FAZENDO NEGÓCIOS COM PESSOAS REFUGIADAS
BenefÃcios para o seu negócio
Incluir refugiados(as) em sua cadeia produtiva proporciona um ambiente diverso e uma série de benefÃcios como:
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Inovação: Uma cadeia produtiva mais diversa consegue solucionar desafios de forma mais inovadora e criativa
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Fidelização: Uma cadeia produtiva inclusiva pode fortalecer a relação da sua empresa com consumidores
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Exclusividade: Negócios liderados por refugiados(as) muitas vezes oferecem produtos e recursos inexplorados no cenário local
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Adaptação: Empreendimentos liderados por pessoas refugiadas normalmente tem uma alta capacidade de adaptação do negócio, sendo um recurso valioso para atender demandas especÃficas e entregar exatamente o que se necessita
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Retenção: assim como no caso de empregados(as) refugiados(as), empresas lideradas por refugiados(as) tendem a estabelecer vÃnculos duradouros com seus parceiros
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Multiculturalidade: Empresas que contratam serviços oferecidos por empreendedores refugiados também colaboram para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais da equipe e para a construção de um senso de comunidade e respeito entre os integrantes da empresa.
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Inspiração e diversidade: As histórias e a convivência com empreendedores refugiados inspiram outros colaboradores a desenvolver competências como resiliência, criatividade e superação
BenefÃcios para a sociedade
O empreendedorismo representa uma possibilidade para a integração e também uma estratégia para que pessoas refugiadas e migrantes possam superar alguns dos desafios na área de inclusão social e econômica. A significativa contribuição e o enorme potencial dos refugiados(as) empreendedores(as) são raramente reconhecidos no debate público, mas são de vital importância para economias dinâmicas, criativas e diversas.
Ao chegarem em um novo paÃs, pessoas refugiadas podem enfrentar alguns desafios como a falta do conhecimento do idioma, o processo de adaptação e a ausência de referências que podem impedir que, por exemplo, eles tenham acesso a crédito e outras oportunidades.
Uma pesquisa conduzida pela Universidade de BrasÃlia (UnB) com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), em parceria com a Delegação da União Europeia no Brasil, confirmou que refugiados(as) e migrantes venezuelanos(as) enfrentam dificuldades para abrir seus próprios negócios no Brasil, mesmo contando com alguma experiência prévia em seu paÃs de origem. De acordo com o levantamento, que foi baseado em 72 entrevistas com empresários em Boa Vista e em São Paulo, os empreendedores enfrentam dificuldades para encontrar informações sobre como abrir e manter um negócio, e também sobre como acessar crédito ou microcrédito no sistema financeiro. Em função dessas dificuldades, algumas pessoas refugiadas acabam desempenhando atividades que não correspondem à s suas qualificações, com baixa remuneração e, muitas vezes, atuando no mercado informal.
A maioria dos economistas concorda que refugiados(as) e migrantes oferecem qualificações diferentes dos nativos e contribuem para a prosperidade da economia. Segundo pesquisas, pessoas refugiadas e migrantes desempenham um papel significativo na área de empreendedorismo. Não só constituem grande parte dos negócios, como também contribuem ativamente para a geração de novos empregos para nacionais e não-nacionais. Entre outras justificativas, está o fato de que assumir riscos é fator inerente ao próprio deslocamento, caracterÃstica esta que se reflete também na esfera econômica/empresarial.
No cenário ideal, o empreendedorismo seria um caminho escolhido, e não uma via explorada diante de dificuldades em encontrar um emprego formal e com remuneração adequada. Os casos relatados na plataforma Refugiados Empreendedores mostram ambas as situações: enquanto alguns refugiados(as) começam seus negócios por necessidade e por não encontrarem outras alternativas, outros se identificam com a atividade empreendedora ou encontram nichos de mercado até então inexplorados e percebem ali uma boa oportunidade em fazer negócios. Todos, no entanto, contribuem para a movimentação da economia local, gerando novas demandas e oportunidades no paÃs que os acolhe.
Ao estarem inseridos no mercado de trabalho e na cadeia de produção por meio dos seus empreendimentos, as pessoas refugiadas também contribuem para a sociedade em seu entorno, seja por meio do pagamento de impostos ou pela geração de empregos. Também é significativo o benefÃcio que os(as) refugiados(as) empreendedores(as) podem gerar para os seus paÃses de origem, por meio de remessas e ao fomentar o comércio e o investimento internacional.

Como Fazer Negócios com Pessoas Refugiadas?
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Se você ou sua empresa tem interesse em contratar os serviços de um(a) refugiado(a) empreendedor(a), clique aqui e conheça os negócios que estão disponÃveis em nossa plataforma, que é continuamente atualizada.
Caso precise de apoio na contratação de refugiados(as) empreendedores(as) ou na inclusão de empreendimentos liderados por refugiados(as) em sua cadeia de produção, sugerimos o contato com o Migraflix, parceiro da Plataforma Refugiados Empreendedores.
O Migraflix promove o encontro entre pessoas e culturas através do empreendedorismo cultural. A organização possui uma extensa rede de parceiros da iniciativa privada que contrata diversos serviços de empreendedores refugiados e migrantes, desde catering para eventos empresariais até palestras motivacionais. Os workshops culturais de empreendedores do Migraflix apoiam o reforço de team building nas empresas, enquanto o catering cultural proporciona o conhecimento de novas culturas sem precisar sair de sua cidade.
As empresas também podem apoiar empreendedores(as) refugiados(as) de outras formas, como promovendo capacitações, mentorias, facilitando o microcréditos e/ou incluindo negócios de pessoas refugiadas em sua polÃtica de fornecimento; Na plataforma Empresas com Refugiados você pode saber um pouco mais sobre como diversas companhias têm avançado neste tema. Acesse aqui para conhecer nosso Banco de Práticas.
A integração de refugiados em negócios diversos não só proporciona estabilidade financeira na vida de pessoas forçadas a deixar seus paÃses de origem, mas também abre as portas das empresas para uma força de trabalho diversificada.
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